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Atividades Pedagógicas

sábado, 16 de outubro de 2010

Processo de aprendizagem


Distúrbio  de aprendizagem


Os problemas de aprendizagem referem-se as situações difíceis enfrentadas pela criança normal e pela criança com um desvio do quadro normal, mas com expectativa de aprendizagem longo prazo. Podemos considerar o problema de aprendizagem como um sintoma, e pela intensidade com que este se apresenta fica difícil para o professor diferenciar um distúrbio de um problema de aprendizagem. Portanto estabelecer claramente os limites que separam “problemas” de aprendizagem dos chamados “distúrbio” de aprendizagem, é uma tarefa muito complicada, que fica a critério do especialista na área em que a  deficiência se apresenta. Ao educador cabe apenas detectar as dificuldades de aprendizagem que aparecem em sua sala de aula e tentar encaminhar, mas e se possível resolver.  Alguns fatores importantes que aparecem, sigmatismo, gagueira, distúrbio de leitura e escrita disortografia, dislexia, disgrafia e disfonia
Dificuldades escolares sem aparente razão muitas vezes são consideradas por professores e familiares como desinteresse, preguiça ou indisciplina do aluno ou ainda falta de preparo do professor e incompetência da escola. Muitos alunos  não conseguem aprender o mínimo  necessário para o prosseguimento dos estudos e acabam evadindo da escola após sucessões de fracassos.
As dificuldades de aprendizagem podem advir de diversos fatores como:
Inadequações de currículos, métodos de ensino inadequado, relacionamento professor/aluno, deficiência mental; problemas físicos e/ ou sensoriais (défcitis auditivos e visuais); linguagem deficiente; problemas emocionais; aspectos carenciais da população(saúde, nutrição); diferenças sociais ou culturais; falta de estimulação adequada nos pré requisitos necessários a alfabetização; dislexia; deficiências não verbais.
A escola  precisa propiciar ao aluno o desenvolvimento das suas capacidades integrando este a sociedade e oferecendo lhe condições para a resolução de problemas que por ventura influenciarão a sua aquisição de conhecimento. Frequentemente crianças com dificuldade de aprendizagem são rotuladas de “crianças problemas, indisciplinadas, desinteressadas”, dessa forma  a dificuldade de aprendizagem não é trabalhada e o aluno prossegue num processo de fracasso escolar que conduz a criança a inadaptações e com elas problemas de ordem emocional. Diante desses fatores é comum o aluno com dificuldade de aprendizagem abandonar o sistema de ensino com o consentimento da família que não sabe lidar com tal situação. As dificuldades de aprendizagem são difícies de diagnosticar  visto que as crianças não apresentam problemas nos outros seguimentos sociais exceto o escolar.  Entretanto se o professor  for aberto e se comprometer com aqueles que não acompanham a classe provavelmente utilizará  métodos para lidar com essas dificuldades.
È importante que a escola e a família estejam integradas para auxiliar o aluno com dificuldade de aprendizagem, pois a troca de experiência entre professores e pais poderá ser muito útil para utilização do melhor método.
È necessário compreender que não existe criança que não aprende, mas sim processos diferentes de desenvolvimentos, algumas aprendem num ritmo mais rápido, outras no entanto precisam de maiores estímulos e maior tempo. Os professores precisam  aprender a trabalhar com essas diferenças  propiciando estimulo, ambiente adequado e avaliar deforma a respeitar cada criança em seu estado de desenvolvimento. 
A falta de Maturidade para iniciar o processo de alfabetização
            Segundo Lourenço Filho a aprendizagem deve existir com o mínimo de maturidade, como a experiência de vida.Piaget explica que tais experiências são importantes para o desenvolvimento mental, físico, psicológico e social.
Deficiências Não verbais
Johnson e MyKlebust apud. Oliveira2005) salientam que as principais dificuldades é observada em respeito a aquisição da linguagem, escrita, e aprendizagem aritmética.

Deficiência Visual


INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL

1. CONCEITO
O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira). Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ou correção óptica convencional, e uma acuidade visual menor que 6/18 à percepção de luz, ou um campo visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ou execução de uma tarefa.
2. CLASSIFICAÇÃO
Há vários tipos de classificação. De acordo com a intensidade da deficiência, temos a deficiência visual leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão. De acordo com comprometimento de campo visual, temos o comprometimento central, periférico e sem alteração. De acordo com a idade de início, a deficiência pode ser congênita ou adquirida. Se está associada a outro tipo, como surdez, por exemplo, a deficiência pode ser múltipla ou não.
3. DADOS ESTATÍSTICOS

Segundo a OMS-Organização Mundial de Saúde, cerca de 1% da população mundial apresenta algum grau de deficiência visual. Mais de 90% encontram-se nos países em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, a população com deficiência visual é composta por cerca de 5% de crianças, enquanto os idosos são 75% desse contingente. Dados oficiais de cada país não estão disponíveis.

4. CAUSAS
De maneira genérica, podemos considerar que nos países em desenvolvimento as principais causas são infecciosas, nutricionais, traumáticas e causadas por doenças como as cataratas. Nos países desenvolvidos são mais importantes as causas genéticas e degenerativas. As causas podem ser divididas também em: congênitas ou adquiridas.
·         Causas congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.
·         Causas adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
5. FATORES DE RISCO
·         Histórico familiar de deficiência visual por doenças de caráter hereditário: por exemplo glaucoma.
·         Histórico pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas que podem levar a comprometimento visual, por exemplo: esclerose múltipla.
·         Senilidade, por exemplo: catarata, degeneração senil de mácula.
·         Não realização de cuidados pré-natais e prematuridade.
·         Não utilização de óculos de proteção durante a realização de determinadas tarefas (por exemplo durante o uso de solda elétrica).
·         Não imunização contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e conseqüente acometimento visual.
6. IDENTIFICAÇÃO
Alguns sinais característicos da presença da deficiência visual na criança são desvio de um dos olhos, não seguimento visual de objetos, não reconhecimento visual de familiares, baixa aproveitamento escolar, atraso de desenvolvimento. No adulto, pode ser o borramento súbito ou paulatino da visão. Em ambos os casos, são vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor, lacrimejamento, flashes, retração do campo de visão que pode provocar esbarrões e tropeços em móveis.
Em todos os casos, deve ser realizada avaliação oftalmológica para diagnóstico do processo e possíveis tratamentos, em caráter de urgência.
7. DIAGNÓSTICO
Obtido através do exame realizado pelo oftalmologista que pode lançar mão de exames subsidiários. Nos casos em que a deficiência visual está caracterizada, deve ser realizada avaliação por oftatmologista especializado em baixa visão, que fará a indicação de auxílios ópticos especiais e orientará a sua adaptação.

Inclusão



Dificuldades de aprendizagem


Hoje há número significativo de crianças com dificuldades escolares e esses fracassos levam a evasão escolar.
Alguns autores acham que fatores como:
- deficiência metal;
- problemas físicos;
- linguagem deficiente;
- problemas emocionais;
- aspecto como saúde e nutrição;
- diferenças culturais e sociais;
- dislexia;
- deficiências-não verbais entre outros.

Levam a dificuldades de aprendizagem na escrita, leitura e aritmética.
A escola tem como função principal a integração do aluno na sociedade facilitando seu convívio com o adulto. Ela também tem a função selecionar os alunos que tem menos facilidade de aprender.
Alguns professores não conseguem sanar as dificuldades dos alunos em sua totalidade. Estes alunos com dificuldades não vêem sentido nas aulas que se tornam desestimulantes e a aprendizagem difícil.
O relacionamento professor- aluno é um fator que pode influenciar no processo de ensino-aprendizagem.
Outro motivo que pode dificultar o conhecimento são as classes superlotadas.
A bagagem que o aluno traz é primordial para o momento da aprendizagem e auxiliará no seu desenvolvimento.
O fracasso escolar é atribuído ao aluno que não quer aprender. Este aluno é sempre castigado e ameaçado por professores e pais.
As altas taxas de fracasso escolar são muitas vezes atribuídas à própria criança, explicado através de “doenças” que se ela possuirá.
Alguns alunos trazem uma grande bagagem cultural, social, intelectual, que acaba prejudicando os alunos com defasagem na aprendizagem leitura, escrita e cálculos.
Antes de o professor concluir que aluno tem “dificuldades de aprendizagem” encaminhá-lo para um clinica este que diagnosticar e descobrir o que esta realmente acontecendo.
O professor deve ter como prioridade a responsabilidade não só de dar assistência para os bons alunos, mas dar atenção especial para os que ele tem condições de desenvolver no aluno.
Condições de provocar um maior desenvolvimento cognitivo e propiciar uma aprendizagem.
 Alguns alunos permanecem mais tempo na escola do que com seus pais. A posição do professor é de extrema importância para prevenir muitas das adaptações encontradas.
O professor deve ter a consciência que os alunos, não progridem de forma homogenia, pois possuem ritmos diferentes.
O professor deve preocupar-se em auxiliar os alunos com atraso no seu desenvolvimento das funções neurológicas devido atraso em sua maturação.
Cabe a ele auxiliar seus alunos neste sentido antes de iniciar qualquer aprendizagem muitos professores estão mais preocupados com os rótulos, do que com soluções e cada vez mais aumenta as evasões escolares. É necessário que o professor esteja preocupado com os tipos de dificuldades que podem existir dentro e fora da sala de aula.
O professor quando bem capacitado é capaz de sanar muitas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem do aluno.
E é capaz de deixar apenas ao profissional caso que “fuga” de seu alcance.
O educador deve não só se preocupar com a aprendizagem de cada tarefa, mais sim promover condições para que a aprendizagem torne satisfatória e de qualidade.
O educador deve respeitar as dificuldades do aluno não o expondo ao ridículo.
Muitos vícios e problemas reproduzidos na fala são originados a partir do convívio familiar. A criança escuta certa expressão e reproduz conforme ouve.
A postura do professor frente às dificuldades dos alunos, quaisquer que sejam elas, deve ser, de auxiliá-los. Criando situações de maior interesse em sala de aula, como materiais adequados e mais motivadores. Despertando o interesse do aluno pelo assunto tratado ou discutido.
A criança que tenha uma inteligência inferior encontra-se limitada na sua aprendizagem. Algumas encontram tão comprometidas e não conseguem ultrapassar seu limite e outras alcançam um maior desenvolvimento. E assim o educador enfrenta varias dificuldades e ele não esta preparado.
Um ponto muito importante é o desenvolvimento da linguagem. Ele é responsável pela aquisição da leitura e escrita são manifestações de uma linguagem expressiva.
  Fatores afetivos- algumas crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem acabam apresentando algumas perturbações afetivas.
Os educadores acabam rotulando alunos como preguiçosos devido ao seu desinteresse em ler e escrever.
Muitas acabam apresentadas falta de segurança, inibição, falta de interesse pela escola.
É difícil saber se as perturbações afetivas são a causa ou a conseqüência da incapacidade de integrar a leitura e a escrita.
Os fatores ambientais (nutrição e saúde) uma alimentação inadequada pode afetar as habilidades de aprendizagem.
Dois fatores que interferem: um deles diz a respeito à gestação e aos primeiros anos de vida da criança e a outra é a carência ou privação alimentar na época das aprendizagens escolares.
Esses problemas relativos à nutrição acabam prejudicando o desenvolvimento intelectual do aluno.
 A maturalidade extrema importância para o processo de alfabetização. É necessário que a criança apresente um nível de maturalidade, de desenvolvimento físico, psicológico e social no momento de sua entrada no sistema escolar, pois isso facilitara o processo de aprendizagem.
Deficiências não-verbais são relacionadas às dificuldades em orientação espacial, lateralidade, orientação temporal limitações de percepção social.
Uma criança integra primeiramente as experiências não verbais. Delas depende a aquisição de muitas outras aprendizagens.
Dislexia- muitas crianças no inicio das aprendizagens leitura e escrita, apresentam os mais variados “erros”. Trocam as letras (p por q) ou (j por g), escrevem espelhados, não conseguem aglutinar palavras. Essas crianças apresentam grandes dificuldades de ler e escrever.
A dislexia é a dificuldade de compreender o que está escrito e de escrever o que está pensando.
A dislexia pode vir associada a vários distúrbios de fala e linguagem, da estruturação corporal, espaço-temporal, do sentido de direção, da percepção do ritmo. Dislexia são quaisquer dificuldades que a criança possa apresentar na aprendizagem da leitura, não importando a causa.
 E essas dificuldades tentem a desaparecer por volta 15-17 anos. Foram realizados vários testes e pesquisas relativos a dislexia foram citados diversas polemicas no mundo todo, alguns autores negam outros afirmam a existência desse quadro.
Desfontaine- classificou a dislexia em 3 tipos:
- dislexia constitucional;
- dislexia de evolução;
- dislexia afetiva.
Verificou-se que criança que aprenderam ler muito cedo antes de atingir a maturidade, é futuramente disléxica.
São vários os motivos que levam a ser disléxico. Os erros mais freqüentes e confusões são entre “ç” e “ss”, entre “l” e “u”, entre “s” e “z”, “m” antes de “p” ou “b”. Vários problemas e dificuldades apresentados pelos disléxicos.
É necessário que educador não rotule o disléxico, isso pode acabar prejudicando ainda mais seu desenvolvimento escolar. O educador deve saber lidar com essa dificuldade e tentar ajudar a criança em seu desenvolvimento pleno.
É necessário que toda equipe escolar não rotule o aluno, mas sim ajude e auxilie esse aluno.
É necessário que o professor auxilie de forma a amenizar os problemas relativos à dislexia.
E o aluno consiga desenvolver de forma plena seu desenvolvimento intelectual, social, psicológico, podendo assim desenvolver suas habilidades e seus potências.